Participantes

André Brasil

André Brasil

Professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais, integra o corpo permanente do Programa de Pós-Graduação. Pesquisador do CNPq, participa do Grupo Poéticas da Experiência (CNPq/UFMG) e foi coeditor da revista Devires – Cinema e Humanidades, de 2012 a 2020. Compõe o grupo de docentes da Formação Transversal em Saberes Tradicionais na UFMG e do Núcleo de Antropologia Visual da Fafich. Organizou, com Cláudia Mesquita, Cinemas da terra (Coleção Devires, Selo PPGCOM, 2024) e finaliza o livro Miradas do invisível: limiares dos cinemas indígenas (pela Ed. UFMG).

Brigida Campbell

Brígida Campbell

Artista, pesquisadora e professora do curso de Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG. Investiga as relações entre arte e cidade, trabalho coletivo e práticas artísticas socialmente engajadas. Atualmente, dedica-se à pesquisa sobre arte, ecologia e transformação social. Sua atuação envolve aulas, curadorias, palestras, publicações, workshops e exposições. Em sua obra, transita por diferentes linguagens, pintura, desenho, instalação, vídeo, intervenções urbanas, artes gráficas e performances. É mestre em Artes Visuais pela EBA-UFMG e doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP.

Camila de Caux

Camila de Caux

Doutora em antropologia pelo PPGAS/Museu Nacional. Trabalha junto à etnia Araweté e com materiais de arquivo sobre os povos Tupi quinhentistas. Coedita a revista online aperfectstorm.net e dedica-se à pesquisa e à escrita, tanto literária quanto acadêmica. Publicou artigos e ensaios e, com Eduardo Viveiros de Castro e Guilherme Heurich, o livro Araweté: um povo da Amazônia (Ed. SESC, 2017).

Daniel de Jesus Figueiredo

Daniel de Jesus Figueiredo

Antropólogo, professor do Departamento de Antropologia e Arqueologia - UFMG e do Programa de pós-graduação em Antropologia (PPGAN) - UFMG. Coordena o Centro de Convivência Negra (CCN) - UFMG. Pesquisa contextos africanos e trabalha com temas em antropologia da imagem e das artes (produção visual, agência da arte, quadrinhos). É associado ao Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas (LACS) - UFMG, e ao Núcleo de Antropologia Visual (NAV) - UFMG. Desenvolve pesquisa sobre antropologia da imagem e do entretenimento intitulada: Ampliando os horizontes da diversidade afro- atlântica: análise de produções gráficas africanas frente à cultura editorial do mercado de quadrinhos brasileiro.

Daniela Paoliello

Daniela Paoliello

Doutora e Mestre em Artes Visuais pelo PPGArtes/UERJ, na linha de Processos Artísticos Contemporâneos (2021 e 2016). É também Especialista em Artes Visuais pela Escola Guignard (UEMG) e Bacharel em Ciências Sociais pela UFMG, com intercâmbio na Université Paris-Ouest Nanterre la Défense (2011). Fez Doutorado Sanduíche Capes Print - Facultad de Artes y Diseño - UNAM, México (2020), e realizou trabalho de campo na Jamaica em 2017 e 2019. Entre seus prêmios e distinções, destacam-se o Edital de Apoio às Produções Audiovisuais Mineiras - Lei Paulo Gustavo (2024), o prêmio Foto Féminas Portfolio Review (2022), o XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2021), o prêmio do "Salão de Artes Novíssimos 2018", da Galeria Ibeu (RJ) e o XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2015). Seu trabalho integra a coleção do MAR e é autora dos fotolivros Exílio (2015) e Que horas são no paraíso? (2020). Palestrou como convidada em instituições como o IMS e Les Rencontres d'Arles - Photodoc. Atua há cinco anos no projeto ATI Paraopeba do Instituto Guaicuy, trabalhando com Audiovisual e Direitos Humanos. Nesse projeto, dirigiu dez documentários com PCTs e comunidades atingidas pela Vale, organizou junto a equipe mais de 30 cinemas comunitários e produziu oficinas de vídeo e fotografia para pessoas atingidas pelo desastre minerário.

Edgar Barbosa

Edgar Barbosa

Professor de Antropologia do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação (DECAE / FaE), do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAN / FAFICH) e da Formação Intercultural para Educadores Indígenas (FIEI) da Universidade Federal de Minas Gerais. É coordenador do Laboratório de Etnografia e Antropologia das Religiões (LEAR / FAFICH / UFMG) e membro do Núcleo Gestor do Programa Ações Afirmativas da FaE (UFMG). É Pesquisador Associado ao Núcleo de Antropologia Simétrica do PPGAS do Museu Nacional e ao Instituto de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI / CNPq / UnB). Os seus principais interesses de pesquisa concentram-se nas áreas de Antropologia das Religiões de Matriz Africana, Estudos Afro-Brasileiros, Antropologia e Educação e Antropologias AfroIndígenas.

Edgar Kanaykõ Xakriabá

Edgar Kanaykõ Xakriabá

É da Terra Indígena Xakriabá, município de São João das Missões / MG. É fotógrafo do povo indígena Xakriabá, que pertence ao segundo maior tronco linguístico indígena do país, o Macro-Jê da família Jê, subdivisão Akwẽ. Kanaykõ possui graduação na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e mestrado em Antropologia Social (Visual) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação, Etnovisão: "o olhar indígena que atravessa a lente", (2019), é uma discussão a cerca da utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, é a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG. Sua composição se baseia em registros fotográficos de sua comunidade Xakriabá, de outros povos, assim como de manifestações do movimento indígena no país.

Eduardo Queiroga

Eduardo Queiroga

Fotógrafo e educador. Autor dos livros "Cordão" e "Coletivos fotográficos contemporâneos". Professor do Departamento de Fotografia e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG. É coordenador do projeto de extensão Bordas da Imagem, com foco em autoria e processos criativos na fotografia. Integra o grupo de pesquisa NFoto / Núcleo de Pesquisa em Fotografia e a Rede Grafo / Rede Integrada de Pesquisa em Teorias e Análise da Fotografia. Tem mestrado e doutorado em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM-UFPE), com período sanduíche na Universitat Pompeu Fabra (Barcelona, ES). Foi co-fundador, coordenador e educador do Projeto Fotolibras. É um dos idealizadores do Pequeno Encontro da Fotografia. Co-idealizador da Escola Livre de Imagem. Fotografa parteiras tradicionais desde 2008, integrando ações do Museu da Parteira em quatro estados brasileiros.

Eduardo Viana Vargas

Eduardo Viana Vargas

Formado em Ciências Sociais com área de concentração em Antropologia pela Unicamp (1986), mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ (1992) e doutor em Ciências Humanas: Sociologia e Política pela UFMG (2001), com pós-doutorado no Centre de Sociologie de l'Innovation da École des Mines de Paris (2005), é professor associado de antropologia na FAFICH, UFMG, onde atua desde 1996 e onde coordena o Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas e o Núcleo de Antropologia Visual. É autor de Antes Tarde do que nunca: Gabriel Tarde e a emergência das ciências sociais (2000) e organizador de Gabriel Tarde: Monadologia e Sociologia e outros ensaios (2007 e 2018), tendo publicado ainda vários artigos sobre uso de drogas lícitas e ilícitas. É autor e/ou curador das exposições Corredor de Nacala: comboio, carvão e gente no Norte de Moçambique (2017), Olhos Passageiros – todos os olhos (2020), Comboio d'Olhos (2024) e Ohitthuna Amakhuwa: a arte gráfica de Justino Cardoso (2025). Atuou ativamente na criação do curso de Graduação em Antropologia, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG. Entre 2010 e 2014 foi Diretor de Relações Internacionais da UFMG. Desde 2015 desenvolve pesquisa antropológica no norte de Moçambique.

Eustáquio Neves

Eustáquio Neves

Artista Visual, brasileiro, autodidata nascido em Juatuba Minas Gerais. Vive atualmente em Diamantina/ MG, Brasil. A partir de 1989, pesquisa e desenvolve técnicas alternativas e multidisciplinares, manipulando negativos e cópias. Também pesquisa e desenvolve trabalhos em mídias eletrônicas incluindo a sequência e o movimento. Entre outras linhas de interesse aborda temáticas relativas à identidade e a memória da cultura afrodescendente com trabalhos de corte social e crítico, que muita às vezes nos leva a diversos níveis de leituras. Boa parte de sua pesquisa vem dos arquivos públicos ou pessoais e ainda de arquivos forjados pelo próprio artista. As abordagens dos seus temas além do comprometimento em debater as questões do racismo estrutural enraizados no sistema, tenta resgatar preservar memória ancestrais em comunidades como os "Arturos" e das suas próprias heranças familiares adquiridas pela oralidade e vivências.

Guy Veloso

Guy Veloso

Nasceu (1969) e trabalha em Belém-PA. De formação acadêmica em Direito, é fotógrafo desde 1988. Participou da 29ª Bienal de São Paulo/2010 e da 4th Biennial of the Americas, Denver- Estados Unidos/2017. Foi curador-geral de fotografia contemporânea na 23ª Bienal Europalia, Bruxelas-Bélgica/2011. Tem obras nos acervos Essex Collection of Art from Latin America, Colchester-Inglaterra; Coleção Nacional de Fotografia, Centro Português de Fotografia, Porto- Portugal; Museo de las Americas, Denver-EUA; Museu Nacional da República, Brasília-DF; Museu da Fotografia, Curitiba-PR; Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.; Museu de Arte de Belém -PA; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; Coleção Joaquim Paiva/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; MAR- Museu de Arte do Rio; Coleção Pirelli/MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Possui um dos maiores arquivos do país de fotos e vídeos no assunto religião, além de acervo de objetos ritualísticos originais.

João Castilho

João Castilho

Trabalha com a fotografia em campo expandido. O fotográfico, na base de seu pensamento artístico, assume a forma de séries, fotoinstalações, colagens, vídeos e curadorias. Pensar a Terra em sua multiplicidade, desorganizando escalas e misturando temporalidades, tem sido o motor comum de toda sua produção. Construindo obras de quase-ficção, cria formas de representar esteticamente nosso emaranhamento com mundo. É doutorando e mestre em Artes pela UFMG. Realizou exposições individuais no Instituto Tomie Ohtake, no Museu de Arte da Pampulha, na Fundação Joaquim Nabuco e em centros culturais e galerias de arte. Ganhou a Bolsa de Fotografia do Instituto Moreira Salles/Revista Zum, o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, o Prêmio Fundação Conrado Wessel de Arte, entre outros. Publicou os fotolivros Zoo (2017), Hotel Tropical (2013), Pulsão Escópica (2012), Peso Morto (2010) e Paisagem Submersa (Cosac Naify, 2008). Tem obras em coleções de instituições como Tokyo Metropolitan Museum of Photography, Musée du Quai Branly, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu da Fotografia em Fortaleza, Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte do Rio, Museu da Pampulha, Museu Mineiro, Coleção Itaú e Instituto Moreira Salles.

Lilian Chaves

Lilian Chaves

Doutora e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto. Professora Adjunta no Instituto de Antropologia da Universidade Federal de Roraima, Professora em Exercício Provisório no Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui experiência na área de Antropologia, ênfase em Teoria Antropológica, Antropologia da Saúde, Antropologia da Política e Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, loucura, loucos de rua, pessoas em situação de rua, políticas públicas, cidades e documentos. Participa, como membro, do grupo de pesquisa "Etnografias Contemporâneas: memória, identidades e urbanidades" da Universidade Federal de Roraima e do "Laboratório de Pesquisas Antropológicas em Política e Saúde" da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Lilian Panachuk de Sá

Lilian Panachuk de Sá

É professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG, arqueóloga, doutora em Antropologia Social pela UFMG, com mestrado na mesma área pela USP. Atua em ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Arqueologia, Patrimônio Cultural, Educação para o Patrimônio, Legislação Ambiental e Arqueologia Experimental. É coordenadora do GESTO - Grupo de Estudos do Simbólico e Técnico da Olaria, ativo desde 2016 no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, onde desenvolve projetos voltados a práticas experimentais e reflexões sobre as relações entre fazeres arqueológicos, patrimônio e comunidade. Desde 2007, dedica-se a ações e projetos de educação voltados ao patrimônio cultural, com diversas publicações, incluindo livros e materiais didáticos especialmente direcionados ao público escolar. Seu trabalho dialoga intensamente com intelectualidades indígenas, promovendo trocas de saberes ligados à experimentação de tecnologias ancestrais e à construção de espaços educativos mais inclusivos e plurais. Atua ainda em projetos interdisciplinares que envolvem arqueologia, museologia e extensão universitária, contribuindo para debates sobre políticas da memória, inclusão e diversidade no campo científico.

Luciana de Oliveira

Luciana de Oliveira

Luciana de Oliveira é pesquisadora-extensionista e professora associada junto ao Departamento de Comunicação Social e ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG (linha de pesquisa Pragmáticas da Imagem). Desde 2012, tem trabalhado no Tekoha Guaiviry Yvy Pyte Y Jere (Retomada do Povo Kaiowa em Mato Grosso do Sul) em projetos compartilhados de produção e distribuição cinematográfica, editoriais e em ambientes digitais, com ênfase na tradução linguística e intermundos. É co-organizadora do livro Ñe'ē Tee Rekove/Palavra Verdadeira Viva (2020) junto com o casal Ñanderu Valdomiro Flores e Ñandesy Tereza Amarília Flores. Integra, desde 2014, o grupo gestor da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, atualmente como presidente, que convida mestres e mestras dos diversos regimes de conhecimento indígenas, afrodiaspóricos e populares para atuarem como docentes visitantes na universidade. É co-líder do Coletivo de Pesquisa e Ação em Contextos de Risco (Corisco) e curadora independente.

Mariana Cabral

Mariana Cabral

Arqueóloga branca, de descendência europeia, professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia na UFMG. Suas pesquisas buscam discutir a relevância das narrativas arqueológicas na construção de passados, desafiando nossa imaginação em direção a futuros mais inclusivos e diversos, ancorados na transformação ativa do presente. Engajada com pessoas, práticas e pensamentos contracoloniais, atua para o fortalecimento da diversidade de corpos (físicos e teóricos) na arqueologia e na ciência de modo mais amplo. É professora permanente dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAN) e em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável (PACPS) da UFMG, e Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq Pq-2.

Marilene Ribeiro

Marilene Ribeiro

[ela/dela] – artista visual e pesquisadora brasileira. A sua prática centra-se nas agendas ambientais e de Direitos Humanos, com foco em uma perspectiva decolonial do Sul Global. Tem artigos e capítulos em livros publicados internacionalmente. Atualmente, é pesquisadora associada da Escola de Artes, Línguas e Culturas da Universidade de Manchester e mentora do projeto de pesquisa 'Putting Ourselves in the Picture 2'. É Doutora em Artes Criativas pela University for the Creative Arts (Reino Unido) e mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil). Foi nomeada ao Prix Pictet 2025 (o maior prêmio de âmbito global que visa destacar a sustentabilidade e as questões ambientais através da fotografia) e também indicada no PhMuseum como uma das 12 mulheres fotógrafas a serem observadas no mundo. É membro do coletivo de fotógrafas da América Latina e do Caribe 'Foto Féminas' e colaboradora do 'Latin America Bureau' e do 'Fast Forward: Women in Photography'. Foi premiada com o Pictures of the Year Latin America/POY Latam, Premio PHotoESPAÑA Descubrimientos, Earth Photo–Photoworks Award, Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, dentre outros, e finalista ao Les Rencontres de la Photographie d'Arles Photo Book Award e ao Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger.

Marina RB

Marina RB

Marina RB é artista visual e professora do Departamento de Artes Plásticas da EBA/UFMG. Doutora em Artes (Estudos cinematográficos e audiovisuais) pela Université Sorbonne- Nouvelle Paris 3 (2019). Possui mestrado em Artes (Arte e tecnologia da imagem) pela UFMG (2015) e graduação em Artes Visuais (Gravura) pela mesma universidade (2011). Entre 2022 e 2023, realizou Residência de Pós-Doutorado na Escola de Arquitetura da UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais, atuando em produção e pesquisa artística, investigando sobretudo os processos criativos e o estatuto da imagem produzida na contemporaneidade pelo viés das teorias dos mundos possíveis.

Patrícia Dias Franca-Huchet

Patrícia Dias Franca-Huchet

Artista, pesquisadora e professora da Escola de Belas Artes da UFMG. Doctorat e Master II pela Université de Paris I/Sorbonne. Master 1 pela Université de Paris VIII. Pós-doutorado pela Université de Paris III — no Centre de Recherche en Esthétique du Cinéma et des Images. Trabalha sobre a imagem [pictórica, literária, fotográfica] focalizando seu interesse pela reconstrução crítica da tradição pictural. Divide as suas atividades entre o ensino, pesquisa, apresentações orais de trabalho, publicações, edições, curadoria de eventos e exposições. Coordena o Grupo de Pesquisa Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo. Foi Residente do IEAT Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG. Em 2019 fez um pós- doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales/França no Centre de Recherche sur les arts et le langage. Tem publicações e exposições no Brasil e em outros países (França, Canadá, Alemanha e Espanha). Seu campo de atuação deseja afirmar o valor do objeto artístico como objeto de conhecimento dentro da própria área e nas suas conexões transdisciplinares: história, literatura, psicanálise e, também, antropologia do visual. Atualmente é a Diretora do Campus Cultural UFMG em Tiradentes, MG. É pesquisadora do CNPq.

Paulo Nazareth

Paulo Nazareth

Homem velho nascido em Nak Borun / Vale do Watu – Pindorama Central [BR], Abya Yala do Sul. Paulo Nazareth / Paulo da Silva é artesão, coletor de feitiços e aprendiz de reza brava. Andarilho, filho de Ana Gonçalves da Silva, vive e trabalha ao redor do mundo. É aluno de Mestre Orlando dos Santos Ferreira (artista baiano fazedor de carrancas radicado em Belo Horizonte-MG). Mandingueiro desde miúdo aprendeu a caminhar e fazer arte com as mãos ainda cedo. Valdomiro Flores, rezador/xamã Kaiowa, trouxe a Paulo seu verdadeiro nome, Awah Jeguakaih Nredah, numa madrugada de sexta-feira, após a grande reza da noite de quinta-feira, antes do Kachara seguir o caminho de África a saber mais sobre os homens e mulheres de pele preta de sua família. Paulo carrega muitos nomes, heterônimos, alcunhas e apelidos, Awa Jeguakaí Rendá, Awa Oguatua, Awa Jopará, Kachará, Bombom, Palmital, Cabeludo, James Brown, Jackson Five, Valderrama, Carlito, Bob, Rasta, Afro, Paulo, Mestre Paulo, Paulo Sérgio, Mohamed, Mohammad Nazareth, Nazareth de Jesus, Bin Laden, Osama, Al Qaeda, Talibã, Che, Ernesto Batista, Zé, José, João, Pedro, Pau Mulato, Bugre, Borun, Fi da Ana, Filho da Ana, entre outros tantos, sendo tudo isso seu trabalho. Suas exposições individuais incluem Luzia, Museo Tamayo, Ciudad de Mexico, Mexico (2024-2025); Pedagogia, Faculdade de Educação - UFMG, Belo Horizonte,Brasil (2023-2024); Stroke, The Power Plant, Toronto, Canada (2022); Vuadora, Pivô, São Paulo, Brasil (2022); Melee, ICA Miami, Miami, EUA (2019); Faca Cega, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil (2018); Premium Bananas, MASP, São Paulo, Brasil (2013). Exposições coletivas recentes incluem Chosen Memories, MoMA, Nova Iorque, USA; Brasil Futuro: As Formas da Democracia, Museu Nacional da República, Brasília, Brasil (2023); Afro-Atlantic Histories, National Gallery of Art, Washington DC, EUA (2022); 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil (2021); Beyond the Black Atlantic, Kunstverein Hannover, Hanover, Alemanha (2020); 22nd Sydney Biennial, Sydney, Austrália (2020); Extreme. Nomads, Museum für Moderne Kunst, Frankfurt, Alemanha (2018); Much wider than a line, Site Santa Fe, Santa Fe, EUA (2016); New Shamans/Novos Xamãs: Brazilian Artists, Rubell Family Collection, Miami, EUA (2016); Indigenous Voices, Latin American Pavilion 56th Venice Biennale, Veneza, Itália (2015). Seu trabalho integra a coleção permanente do MoMA - Museu de Arte Moderna; da Pinacoteca do Estado de São Paulo; do Museu de Arte de São Paulo; da Pinault Collection; do Tate Modern; do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; entre outros.

Pedro David

Pedro David

Santos Dumont, MG – 1977. Jornalista, formado pela Puc-Minas em 2001. Dedica-se a interpretar relações com seu ambiente, vivendo e trabalhando áreas limítrofes da urbanização, como o quadrilátero ferrífero (2009/2020), e a área de proteção Morro da Pedreira - Serra do Cipó (desde 2020). Cria diversos formatos de fotografias e outras imagens em que tensiona a aliança entre estética e política para investigar, através de figuras de linguagem, novas possibilidades de reconexão da humanidade com a natureza. Publicou os livros Homem Pedra (Origem, 2020), 360 Square Meters (Blue Sky Books, 2015), Fase Catarse (Autor - 2008), O Jardim (Funceb, 2012), Rota Raiz (Tempo D'Imagem, 2013) e Paisagem Submersa (Cosac Naify, 2008). Participa de coleções como: Art Museum of the Americas – OAS – EUA; Bibliotèque Nacionale de France – França; Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM-SP; Museu de Arte do Rio – MAR – RJ ; Coleção Joaquim Paiva – MAM-Rio; Musée du Quai Branly – França; Museu Nacional da República – DF. De suas mais recentes exposições individuais destacam-se: Em Colaboração com a Natureza, no Museu de Artes e Ofícios - Belo Horizonte - 2024; Mar de Morro, na Galeria BDMG Cultural - Belo Horizonte - 2022; Hardwood, na Blue Sky Gallery – Portland - EUA - 2018; e Extração Inframundo, na Galeria da Gávea – Rio de Janeiro - 2018. Realiza curadorias de exposições para o Festival de Fotografia de Tiradentes, como Ecosofias (2025) Eztetyka da Terra (2024), Outros Outros (2023) e Cosmopolíticas (2022). Em maio de 2025 participa da segunda edição do festival Mondes en Commun, no Musée Albert Kahn, em Paris.

Pedro Rocha de Almeida e Castro

Pedro Rocha de Almeida e Castro

É mestre e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve trabalhos em parceria com associações, comunidades indígenas e organizações da sociedade civil. Entre 2011 e 2015, integrou os quadros da Coordenação Geral de Identificação e Delimitação de Terras Indígenas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, instituição com a qual mantém vínculos colaborativos. Desde 2015, é professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão, com foco no curso de Formação para Educadores Indígenas. Atua também como professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG.

Renarde Freire Nobre

Renarde Freire Nobre

Professor Titular Departamento de Sociologia da UFMG. Publicou, além de vários artigos, os livros Perspectivas da razão – Nietzsche, Weber e o conhecimento (Ed. Argumentum) e Figurações do amor artístico - ensaios (Ed. UFMG), bem como organizou as obras Lévi-Strauss - leituras brasileiras (em parceria com Ruben Caixeta) e O poder no pensamento social – dissonâncias, ambas pela Ed. UFMG.

Retratistas do Morro

Retratistas do Morro

O Retratistas do Morro, surgiu no ano de 2015, idealizado pelo artista e pesquisador Guilherme Cunha junto com a produtora cultural Kelly Cristina, os fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta e a moradora da Vila Cafezal Dona Ana Martins. Seu objetivo é contribuir para construção de uma narrativa da história recente das imagens brasileiras baseada na obra de fotógrafos que viveram e trabalharam nas favelas registrando os movimentos cotidianos de seus territórios, ao longo dos últimos 60 anos.

Ricardo Burgarelli

Ricardo Burgarelli

Artista visual e pesquisador. Sua prática perpassa os campos da memória coletiva e da história. Trabalha com desenho e escrita em diálogo com outros modos de elaboração — como a impressão, a criação com objetos, a fotografia e a imagem em movimento -, propondo a instalação como um lugar de narração. Fragmentárias e pouco hierárquica, suas obras são elaboradas por meio de uma montagem de contradições, que se atem às polifonias e à dialética entre acidente e agenciamento tendencioso. Participou de exposições no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (BSB), no Centro Cultural São Paulo (SP), no Paço das Artes (SP), no Palácio das Artes (BH), no Museu da Pampulha (BH), entre outros. É integrante do coletivo Vão, cujos trabalhos participaram de exposições no Museu Reina Sofia (Madrid), no Museu Universitário de Arte Contemporânea da UNAM (Cidade do México) e na Galeria GTO do Sesc Palladium (BH). É doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG). Atualmente é professor substituto de Gravura no Departamento de Artes Plásticas da EBA/UFMG.

Rita Lages Rodrigues

Rita Lages Rodrigues

Historiadora da arte, professora Associada II do Programa de Pós-Graduação em Artes e dos cursos de graduação em Conservação-Restauração em Bens Culturais Móveis e em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutora (2012) e Mestre (2001) em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de pesquisa História Social da Cultura. Realizou o Pós-doutorado no IEB/USP. Membro do CBHA, atualmente lidera o Grupo de Pesquisa Estopim, Núcleo de estudos interdisciplinares do Patrimônio Cultural e participa do grupo de pesquisa IMAM - Laboratório de Imagem, Memória, Arte e Metrópole. É autora do livro Entre Bruxelas e Belo Horizonte: itinerários da escultora Jeanne Louise Milde, de artigos e capítulos de livros. Atua como pesquisadora e curadora principalmente nos seguintes temas: História das Mulheres Artistas nos séculos XIX e XX, História da arte, Estudos Urbanos, Patrimônio Cultural, Gênero e Arte.

Rivane Neuenshwander

Rivane Neuenshwander

Belo Horizonte, Brasil, 1967. Desde os anos 1990, elege como material de sua produção elementos das trocas sociais, das lembranças ou do consumo. Em suas instalações, traduz o caráter intercomunicante dos sistemas vivos. Em desenhos, pinturas, tapeçarias e vídeos, a artista opera o cruzamento de seu repertório plástico com a ciência, a história e a psicanálise, a linguística e a literatura, de modo a articular assuntos prementes da política contemporânea. Acoplando a ação e a presença de corpos humanos e inumanos que participam da elaboração formal a substratos conceituais, a obra de Rivane inclui os grupos que levaram à forma que os trabalhos adquirem. O outro é sempre pressuposto na estrutura e na execução dos trabalhos, e o cuidado com a forma implica sempre o cuidado com o público. Entre suas exposições individuais recentes estão Brasil de susto e sonho: um panorama na obra de Rivane Neuenschwander, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil (2025); Tangolomango, Inhotim, Brumadinho, Brasil (2024); dream.lab, KinderKunstLabor, St. Polten, Áustria; O fardo, a farda, a fresta, Fortes D'Aloia & Gabriel, São Paulo, Brasil (2023); Sementes Selvagens, Fundação de Serralves, Porto, Portugal (2022); Knife does not cut fire, Kunstmuseum Liechtenstein, Vaduz, Liechtenstein (2021); Rivane Neuenschwander, East Tank, Tate Modern, Londres, Reino Unido (2021); O Alienista, Fortes D'Aloia & Gabriel, São Paulo, Brasil (2019). Participou também das coletivas For Children. Art Stories since 1968, Haus der Kunst, Munique, Alemanha; Unfolding Currents: The Pulse of Time, 5th edition of Autostrada Biennale, Autostrada Hangar, Prizren, Kosovo; An Exhibition for Children (And Other People), Kunstverein Hannover, Alemanha; What is the dream that makes you dream, Kunsthalle Mainz, Alemanha (2025); Brasil futuro: as formas da democracia, Museu da República, Brasília, Brasil (2023); Tragédia!, Fortes D'Aloia & Gabriel (2022), A Sua Estupidez, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2022); Emma Kunz Cosmos. A Visionary in Dialogue with Contemporary Art, Tabakalera, San Sebastián, Espanha (2022); Fantasy and Experimentation: Latin American Art in the 20th and 21st Centuries, Denver Art Museum, Denver, Estados Unidos (2021); Quarta-feira de cinzas/Epilogue, Rivane and Cao Guimarães, Tate Modern, Londres, Reino Unido (2021). A artista tem obras em importantes coleções públicas, tais como ALTANA Kulturstiftung im Sinclair-Haus, Bad Homburg, Alemanha; Ellipse Foundation, Alcoitão, Portugal; Fundación "la Caixa", Barcelona, Espanha; Fundación Arco, Madrid, Espanha; Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Fundación Jumex Arte Contemporáneo, Cidade do México, México; MACBA – Museu d'Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil; MoMA – The Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos; MUSAC – Museo de Arte Contemporaneo de Castilla y Leon, León, Espanha; Museu de Arte Pampulha, Belo Horizonte, Brasil; Tate Modern, Londres, Reino Unido; TBA – Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, Áustria; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos.

Rogério Brittes Wanderley Pires

Rogério Brittes Wanderley Pires

É professor de antropologia da Fafich / UFMG, formado nessa instituição e no Museu Nacional / UFRJ. Pesquisa temas envolvendo teoria antropológica, religião, política, dentre outros, com foco em contextos caribenhos e afro-amazônicos. É membro do Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas, do Laboratório de Antropologia e História e do Laboratório de Etnografia e Antropologia das Religiões.

Rogério do Páteo

Rogério do Páteo

Doutor em Antropologia Social pela USP, iniciou sua carreira na etnologia indígenas como pesquisador associado ao então Núcleo de História Indígena e Indigenismo (NHII) da mesma instituição, contexto no qual realizou sua pesquisa de doutoramento entre os indígenas Yanomami entre 2000 e 2005. Fora da academia, atuou como analista de pesquisa no Instituto Socioambiental e desde 2010 é professor do Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Nos últimos anos tem focado seu trabalho na intersecção entre fotografia, antropologia e arqueologia, tendo realizado pesquisas de campo na cidade de Luxor, no Egito, desde 2019. Atualmente ocupa o cargo de vice-diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG.

Ruben Caixeta de Queiroz

Ruben Caixeta de Queiroz

É professor titular de antropologia da UFMG. Fez mestrado em Antropologia Social pela UNICAMP (1991) e doutorado em Letras e Ciências Humanas pela Universidade Paris-Ouest Nanterre la Défense (1998). Co-fundador e co-organizador do Forumdoc (Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte), evento que acontece anualmente desde 1997. Faz pesquisa junto ao povo waiwai (um grupo karib guianense) desde 1994. Seus principais temas de pesquisa e de publicação são: filme etnográfico, cinema colaborativo, cinema indígena e etnologia na Amazônia.

Sabrina Deise Finamori

Sabrina Deise Finamori

É professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG e do Programa de Pós- Graduação em Antropologia PPGAn/UFMG, pesquisadora do GESEX (Grupo de Estudos de Gênero e Sexualidades) e colaboradora da Rede Internacional de Pesquisa sobre Família e Parentesco Rede Anthera. Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas e Mestre em Antropologia Social pela mesma universidade. Seus interesses de pesquisas se enveredam pelas seguintes questões: parentesco, família, maternidade, gênero, deficiência, sexualidade, gerações. É autora do livro Os sentidos da paternidade: dos pais desconhecidos ao exame de DNA.

Yumi Garcia dos Santos

Yumi Garcia dos Santos

Graduou-se em Ciência Política na Universidade Católica de Louvain (Bélgica) e defendeu sua tese em Sociologia na Universidade de São Paulo, em cotutela com a Universidade Paris 8 na França. É professora do Departamento de Sociologia da FAFICH-UFMG desde 2012. Suas aulas são elaboradas sob perspectivas relacionais de gênero, classe, "raça" e geração, para compreender as desigualdades e mobilidades sociais em geral e, particularmente, das mulheres, via método biográfico-interpretativo. Seus interesses de pesquisa concentram-se nas relações sociais de gênero no trabalho, nas comunidades e nas políticas públicas. Suas pesquisas mais recentes se desenvolvem em duas vertentes: o trabalho do cuidado no Brasil, no Canadá e no Japão, e os efeitos sobre as sociabilidades locais no Vale do Jequitinhonha (MG) no contexto da transição energética. Foi pesquisadora visitante na Universidade de Montreal em 2022 e professora visitante na Universidade Rikkyo (Tóquio) em 2024.