
Eduardo Queiroga
Palestrante
A parteira, o museu, a fotografia e a dialogicidade: experiência e trabalho das imagens em uma prática fotográfica
Entre muitas potencialidades e limitações, a fotografia tem sido apropriada para os mais diferentes usos e interesses ao longo de sua curta história. Em muitos casos foi e continua sendo defendida por alguma vocação para a representação, em outros, engrossa a fileira daqueles que criticam ou desconfiam de tal talento.
Ao contrário de tentar defini-la como isso ou aquilo, de tentar contê-la em espaços conceituais ou metodológicos limitados, a fotografia vem se mostrando na complexidade que lhe é inerente, transbordando ou fissurando fronteiras entre áreas distintas e exigindo revisões nos seus modos de funcionamento, produção, circulação e fruição.
Propomos partir de uma experiência concreta de um projeto que vem produzindo fotografias envolvendo parteiras tradicionais brasileiras, para alcançarmos um debate sobre fotografia dialógica, que visa perceber práticas alternativas àquelas alinhadas com relações desiguais de poder entre fotógrafos e fotografados. Para isso, nós temos olhado para tais iniciativas com a ajuda de pensamentos como os de Andrea Soto Calderón, bell hooks, Georges Didi-Huberman e Paulo Freire, entre outros.
Trabalho no Evento
Dia e Hora: 27 de Agosto — 16h15 às 18h15 (Mesa 5)
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