Arte e Antropologia

Lilian Chaves

Lilian Chaves

Imagens que conectam: Loucura e cidade

A cidade de Ouro Preto, situada a 90 quilômetros de Belo Horizonte, conhecida pelo seu casario setecentista e sua importância histórica para o ciclo do ouro, conta com um conjunto de pessoas que se fizeram e se fazem famosas por perambular pelas ruas executando ações peculiares. Como afirma Jaime Deconto (1998), os loucos de Ouro Preto viajam pelo mundo nos relatos do turista.

Acrescento que, pelas fotografias que deles são produzidas, são vistos como parte da singularidade local, tanto pelos ouro-pretanos quanto pelos visitantes. Este trabalho visa explorar como as imagens produzidas dessas pessoas conectam experiências de loucura e cidade, apontando como elas são manejadas para compartilhar informações, participar dessas experiências de loucura, entabular interações, reivindicar e propagandear políticas públicas, defender a luta antimanicomial e devolver resultados de pesquisa.

Este trabalho revisita a etnografia que realizei em Ouro Preto de 2007 a 2013, enfocando como as imagens foram dados, metodologia e sobretudo, partilha e acolhimento em campo.

Trabalho no Evento

Dia e Hora: 29 de Agosto — 16h15 às 18h15 (Mesa 15)

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